domingo, 5 de junho de 2011

DEUS AINDA ACREDITA EM VC!



O que fazer quando o sentimento e a sensação de que ninguém acredita em você começam a rondar o seu coração?

Dizer que a vida aqui na Terra é sempre uma batalha e que lutas diárias são inevitáveis em nossa vida, seria desnecessário. Cristo já nos preveniu que seria assim (João 16.33).

Mas o que fazer quando o chão parece fugir de nossos pés, quando os sonhos parecem que serão apenas sonhos, quando as expectativas são frustradas e nada mais parece ter sentido?

O que fazer quando as perdas parecem maiores que os ganhos, quando os erros parecem sufocar os acertos? Quando a autoestima o abandona?

O que fazer quando o sentimento e a sensação de que ninguém acredita em você começam a rondar o seu coração? Como se não bastasse, você começa a se dar conta de que não acredita mais em si mesmo. Tudo isso faz com que o fim da linha pareça ter chegado.

Então, surgem as perguntas: o que fazer? Vale a pena continuar? Qual o sentido da vida? Como voltar a acreditar? Ainda há esperança?

Entretanto, as perguntas não encontram respostas, pois quando passamos por momentos como esses, parece que perdemos a visão dos propósitos de Deus, falta força para orar e ânimo para acreditar que os milagres podem acontecer. Falta esperança e fé.

No entanto, mesmo quando ninguém mais acredita em você, mesmo que você olhe em volta e não consiga encontrar motivos para prosseguir e lutar por seus sonhos, Deus ainda acredita em você.

Mesmo que talvez você sinta ter perdido a sua identidade em Cristo, Ele não perde de vista os seus filhos. Ele ainda acredita em você. Ele acredita no potencial que colocou dentro de cada um e acredita que és capaz de realizar os projetos que Ele sonhou para você.

Mesmo sem forças e esperança, tente apenas mais uma atitude: levante seu olhar, pois verá os braços e o colo de um Pai esperando por você. Nele, você encontrará refúgio, abrigo, proteção, segurança e o amor de um Deus que nunca aponta nossos erros e falhas. Ele não nos acusa, mas nos acolhe.
Você é a mais linda e perfeita criação de Deus. Ele acredita em você.

E acreditar em você, significa que a adversidade não durará para sempre. Mais do que isso, significa que, para Deus não basta acreditar em você, Ele quer estar contigo. Por isso prometeu: “[...] eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação do século”. (Mateus 28.20.)

No momento em que você tomar posse dessa verdade e olhar para Ele, seu coração se alegrará, se regozijará no Criador. Ele renovará suas forças, restaurará sua confiança, aumentará a sua fé e então, “[...] o SENHOR te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam”. (Isaías 58.11.)

Não desista. Deus ainda acredita em você!

::Por Denise Tomaz de Souza

Formada em Letras, Teologia e estudante na UFPR. Membro da Assembleia de Deus em SJP – PR.

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Colaboradora do Portal Lagoinha.com

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sem Jesus não dá, não!




Após a morte de Josué, já estabelecidos na terra prometida, os israelitas iniciaram uma apostasia nacional. Repetidas vezes e meio que inexplicavelmente, eles se esqueceram do pacto, da lei, de como foram retirados do Egito e que Yahweh era único. O livro narra várias vezes esses desvios.

Foi um período crítico e sombrio, e a causa visível para isso é a ausência de um líder sobre a nação, como Moisés e o próprio Josué foram. Foi o tempo de juízes que se levantavam para compensar essa falta. Alguns eram bons, outros nem tanto. Houve juízes abençoados como Gideão e Débora, mas houve reprováveis como Abimeleque e Sansão (embora sua vida seja muito pregada, ele foi um exemplo de um ministério infantil e soberbo). Esse foi o panorama político e religioso em Israel nesse período.

“Naqueles dias não havia rei em Israel; cada uma fazia o que parecia bem aos seus olhos” (Jz 21.25)

Faz muita falta um líder e é isso que enfatiza o autor de Juízes. E hoje não é diferente. Seja para um país, para uma empresa, para uma igreja. Mas não é essa abrangência que quero.

Estou falando de nossas vidas. E não quero falar de liderança humana. Quero falar do Senhorio de Cristo.

Quando lemos Juízes e olhamos nossas vidas, somos obrigados a admitir: custou muito caro cada momento em que Cristo não exerceu sua liderança em nós. Custaram caro os tropeços e as quedas que sofremos por seguirmos aquilo que nos parecia bom.

O livro de Juízes deixa claro que assim como Israel, nós, o Israel espiritual, não fomos criados para viver sem Deus. Há um grande propósito em nossa existência e esse propósito diz que devemos viver sob a autoridade do verdadeiro Pastor, que nos garante sustento, segurança, plena satisfação; que acalma nossa alma, que nos consola quando o vento não está favorável; que se mantém fiel ao que prometeu e nos garante uma eternidade ao Seu lado. Parece que foi isso que ele quis mostrar aos israelitas naquele período.

Não há senhorio de Cristo em nós se não nos submetemos a Ele e sua vontade. A nossa, obrigatoriamente, precisa morrer. Além disso, não há senhorio de Cristo se não há devoção.

Nossa submissão a Cristo sempre terá desdobramentos práticos e isso resultará em uma crescente busca por Ele; teremos prazer em perder nossa vida inteira nele e nossa comunhão com ele será viva e real e afetará cada área de nossas vidas, inclusive as mais simples.

Não caiamos no mesmo erro dos israelitas daquele período ao viver uma falsa devoção e comunhão. Não vamos escolher tropeçar na Rocha em que, na verdade, deveríamos nos apoiar. Será sofrível se assim o for! Será sofrível se, mesmo com toda a confissão externa de entrega a Cristo, formos guiados por nós mesmos.

Mais para frente, as coisas começaram a se ajeitar, uma vez que o ofício profético e sacerdotal foi restabelecido na pessoa de Samuel. Além disso, um rei foi escolhido pelo povo – Saul – que anos depois foi substituído por outro rei: o que foi escolhido por Deus – Davi. Da descendência desse rei, o mundo conheceu o Rei dos reis – Jesus. Tudo isso, perceba, como consequência de um período sombrio em que Deus era desconhecido.

Que estejamos longe de seguir homens, falsos líderes, cujo guia é a sua própria vontade. Que sigamos Cristo – como autênticos cristãos – e deixemos nossa vida ao seu controle.

Sendo assim, desfrutaremos do jugo suave e do fardo leve que somente Cristo nos proporciona. Isso é, de fato, viver. Não viver para nós mesmos, mas para aquele que nos criou e nos chama a um relacionamento consigo; eterno e garantido por um amor que jamais muda.

fonte; lagoinha.com